A agroindústria do presente e do futuro em discussão
Foto: Dudu Leal
A FIERGS, por meio do Conselho da Agroindústria (Conagro) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), com o apoio do Senai-RS, realizou a quarta edição do seminário Agroindústria do Futuro – Tendências e Estratégias para o Agro do Amanhã. Estiveram em debate, nesta quinta-feira, as principais tendências e estratégias para o futuro do setor agroindustrial, com foco nas oportunidades e desafios. “Reforçamos que discutir a agroindústria do presente e projetar seu futuro, é um compromisso com a agroindústria gaúcha, que vai do cultivo à mesa da nossa sociedade, gerando renda e movimentando a economia. É importante também que, em nosso estado, pensemos na agroindústria em resposta aos impactos das inundações, enxurradas e deslizamentos, que nos afetaram gravemente no primeiro semestre deste ano”, disse o vice-presidente do CIERGS e coordenador do Conagro, Alexandre Guerra.
Ele reforçou que trabalhar dentro deste contexto é um dos objetivos do Conselho da Agroindústria, ampliando o debate para os novos pilares da gestão da FIERGS: Competitividade, Inovação Retenção de Talentos e Reconstrução da Indústria e do Estado, temas que estiveram em discussão durante o evento. “O planejamento estratégico das ações de ciência, tecnologia e inovação, aliado ao manejo sustentável dos recursos naturais e ao cuidado com o meio ambiente, é essencial para enfrentar as mudanças climáticas e transformar nossa maneira de produzir e consumir”, concluiu.
Foram dois paineis: o primeiro deles, Competividade e inovação na agroindústria, com moderação do diretor da FIERGS e vice-coordenador do Conagro, Luiz Felipe Schiavon, reuniu o gerente de recursos naturais da CNI, Mário Cardoso, e a gerente de comércio e integração internacional, Constanza Negri. No segundo, o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Clair Kuhn, e o CEO da Allcon, Clóvis Lumertz, trataram sobre Retenção de Talentos e Reconstrução na Agroindústria. A mediação foi de Alexandre Guerra. Kuhn lembrou que, além da enchente de 2024, nos últimos 20 anos o RS sofreu com seis estiagens severas. A consequência disso são 3,2 milhões de hectares com solo impactado, cuja restauração exigirá recursos e R$ 6,6 bilhões. Além disso, com todos esses desastres, as perdas estimadas para os produtores são estimadas em R$ 2 bilhões.
Na abertura do seminário estiveram também diretor-regional do Senai-RS, Carlos Trein, e a superintendente do Instituto Euvaldo Lodi, Bruna Hermes. Ao final, os participantes do evento foram recepcionados pelo presidente Claudio Bier em um almoço.
O seminário foi transmitido pela TV FIERGS. Assista a versão completa logo abaixo.