A equipe de inovação do IEL/RS esteve presente no Rio Innovation Week, o maior evento de inovação da América Latina. Com um público aproximado de 48 mil pessoas durante quatro dias, o encontro contou com mais de 500 palestrantes, 190 expositores e mais de 1.000 startups.
O evento reuniu todos os players do ecossistema de inovação e, em formato híbrido, contou com atividades em diversos espaços: a arena Conecta, onde havia interação com startups e investidores; a arena Hub, focada em esportes e Games; o espaço Sociedade 5.0, voltados para o desenvolvimento de cidades inteligentes; a arena Innovative Workplaces, que discutia o Futuro do trabalho; o espaço Agritech, sobre inovação no agronegócio; além de espaços focados em varejo, health tech e sustentabilidade.
Que tendências captamos no evento?
Um evento de inovação como este não poderia deixar de fora uma das mais importantes tendências que se estabeleceram com a pandemia, que é o phygital – a integração entre o espaço físico e o digital. Neste formato, foi possível proporcionar aos participantes, além de diversas interações presenciais, palestras com grandes nomes, como de Steve Wosniak, cofundador da Apple.
Os espaços mais movimentados foram aqueles que abordaram temas relacionados a novos modelos de trabalho, trazendo assuntos sobre como nos relacionamos com o formato tradicional adotado pelas empresas e como podemos construir novas jornadas a partir disto. Um termo muito utilizado nesses debates foi o Great Reshuffle (Grande Reorganização) ou Great Resignation (Grande Resignação).
Com a pandemia, instalou-se um movimento no qual os trabalhadores estão repensando as formas de trabalho e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Esse movimento traz como benefício a possibilidade de os trabalhadores desenvolverem carreiras que se adaptem melhor aos seus modos de vida, acordando novas formas de trabalho, como o trabalho remoto ou híbrido, por exemplo. Os palestrantes destacaram que, para que este movimento ocorra, é necessário que os profissionais sejam autorresponsáveis, tenham atitudes mais empreendedoras e trabalhem em rede, de forma plural, expandindo sua compreensão sobre o mundo.
Os painéis também trouxeram muitos pontos relacionados aos profissionais do futuro e suas softskills. Para a palestrante Júlia Bessler, “o job do futuro não existe, pois as contratações serão realizadas por habilidades”. Quando ela faz esta citação, refere-se a profissionais polímatas, que são pessoas multiáreas ou multiespecialistas, capazes de atuar intrassetores de forma dinâmica e integrada.
Além destes pontos, muito se falou sobre inteligência emocional. Neste âmbito, ficou claro que, em breve, o profissional mais procurado será aquele capaz de prever problemas e se adaptar às mudanças do ambiente.
Outro debate que gerou grande público foi acerca da questão do metaverso. Pudemos ouvir sobre as marcas que já estão utilizando do ambiente para divulgar seus produtos e gerar demandas de compra nas lojas físicas, gamificando os seus negócios. O metaverso é uma oportunidade para evoluirmos como humanidade, possibilitando a construção de futuros regenerativos que começam hoje, nos negócios e no mundo.
Como se preparar para o que está vindo e para o que já é presente? Conheça as soluções em inovação e liderança do IEL/RS e desenvolva seu negócio. O amanhã é pra ontem.
* Por Mônica Bortoli e Dieneffer de Souza Silva
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