Você está aqui

Programa de Desenvolvimento de lideranças debate inteligência artificial

O tema “Liderança Humana em Tempos de Inteligência Artificial (IA): comportamentos que transformam” foi pauta no Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico e Eletrônico de São Leopoldo (Sindimetal-RS), nesta quarta-feira (9). O evento marca o início do Programa de Desenvolvimento de Lideranças Sindimetal-RS, que será construído em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), do Sistema FIERGS. O workshop abordou o autoconhecimento do líder, perfis comportamentais e habilidades para liderar a transição e a transformação dos negócios no contexto atual.

O desenvolvimento de lideranças está no radar do Sindimetal-RS, que já realizou três grupos com este objetivo. “Desejamos formar o quarto grupo da entidade, entendendo a melhor maneira de fomentar a presença de novos líderes nas indústrias, contando com o apoio e a expertise do IEL”, justifica o presidente Sergio Galera. “A inovação sozinha não muda nada, mas quem sabe usar a tecnologia consegue fazer as mudanças”, ressalta.

A iniciativa faz parte da sensibilização e início da construção do Programa de Desenvolvimento de Lideranças Sindimetal-RS. As atividades são voltadas para empresários e líderes das empresas associadas e filiadas. A próxima agenda, no dia 23 de abril, irá abordar o tema Governança e Sucessão na Indústria: construindo negócios sustentáveis e perenes, com Daniel Santoro, sócio-fundador da Casco Blindagem Especiais, da Santoro & Partners Consulting e da Futuro em Família Governança Integrada. 

Quem compartilhou seu conhecimento e experiências sobre o assunto nesta primeira edição do programa foi o vice-presidente executivo da Randoncorp e COO da Rands, e diretor do CIERGS, Daniel Martin Ely, que é autor do livro O Líder em Transformação. Ele apresentou a sua trajetória profissional e os negócios diversificados que compõem a Randoncorp, com sede em Caxias do Sul. “O sistema imunológico organizacional entende que tudo que é diferente passa a ser uma ameaça. É preciso treinar o sistema para que avalie aquilo que gera oportunidade”, afirmou.

Segundo Ely, um dos papéis das entidades é desenvolver verdadeiros líderes, que estão cada vez mais escassos. “Na vida corporativa, surgem diariamente problemas complexos, que necessitam de profissionais preparados. O mundo do trabalho vai ser melhor, mas não para todos. É preciso transformar o que veio antes, honrar o passado, construindo pontes entre as experiências vividas e o agora, com lideranças desenvolvendo novas competências, autoconsciência e comportamentos, para a elaboração de um portfólio de estratégias”, ressaltou.

Publicado quarta-feira, 9 de Abril de 2025 - 16h16